segunda-feira, 20 de junho de 2011

Relatório do espião - Almoço de mãe

DUAS FUGIRAM logo assim que o dia raiou, mochila nas costas e sebo nas canelas.
Uma paradinha rápida para um xixi e uma cheiradinha pra checar quem tinha passado antes por ali.
Na praça, um fiscal chato e outro gente fina, que colaborou com uma ajudinha básica pra entrar na mala de transporte. Isso sem contar os trezentos olhos que acharam essa ajudinha meio radical demais (é que mala de transporte é coisa de cachorro, né)
Seguiram as duas numa viagem tranquila, e a chegada teve direito a encontro de primos caninos igual daqueles de cinema, correndo no meio da rua, vento balançando os bigodes, aquela coisa. Emocionante.
A sacola de presentinhos rolou solta e sobrou até uma roupa nova praquela que ficou em casa (e que saudade que estão dela) e muitas ajudinhas para o almoço entre um babado e outro.
De repente eu não ouvia mais nada além de uns óbvios "hum" e "nham", porque julgando pelo cheiro, devia mesmo estar muito bom. Até porque até o fim do dia, a cena não mudou muito: cinco barrigas pra cima no maior ronco, e muita preguiça (e eu aqui trabalhando duro)
Só mudou mesmo hoje cedo, num tumulto exagerado só porque é segunda feira.  Me escondi e deixei que fossem embora.
*câmbio e desligo*

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