segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Precipitação

Quando você vir me perguntar, vou logo presumindo que você espera de mim a verdade e largar: não quero te ver porque dói.
Não quero te ver porque detesto essa distância. Porque também detesto fingir que é suficiente sorrir amarelo e falar sobre o tempo.
Adivinha, não é.
Eu sinto a sua falta. Quero conversar direito, saber de você, dos seus dias, dos seus planos.
A previsão do tempo eu vi antes de sair de casa.
(Mas que raios)