sábado, 26 de março de 2011

Amor moderno

PEGUEI o cardápio e analisava as opções,
  e decidi que hoje precisava de uma coisa assim mais suculenta.
Batata frita sempre vem a calhar. A velha batata amiga das horas solitárias das pessoas solitárias. 
Parei pra analisar ali as minhas chances, 
  primeiro pelo facebook,
  postando um vídeo altamente sugestivo pro interesse da minha vítima.
Que acabava de ficar online. Obrigada universo.
Abri uma janelinha e disse meu oi mais simpático, quando a garçonete veio avisar que não tinha batata hoje. Que tal uma saladinha de tomate (verdes fritos, não obrigada - pensei), tutu de feijão e polentinha frita?
O offline apareceu antes de eu conseguir apertar o enter - Não, nem vou querer nada, obrigada - respondi sem nem olhar pra ela.
E fui embora. As opções estavam muito difíceis hoje.

Um comentário:

  1. eu ficava com a salada de tomate, não por preferência, mas por sobrevivência, pois trata-se de comer para viver e não viver para comer (mas uma batatinha frita que não gosta?)
    beijo

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