terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Chegou aí?

SEMPRE TEM mais de onde veio esses.
  Cada canto de mim tem uma frase, um bilhetinho, um bilhetão - no armário aquilo que eu não posso esquecer, aquele enorme na parede é pra eu nem tentar (esquecer), e aquele elogio massa no espelho... você deve imaginar.
  As frases se pipocam pelas minhas gavetas e arquivos de texto, rascunhos de email. BLOQUINHOS! Tem como não amá-los?
As palavras vão saindo do que sou eu e grudando por ai.
  Onde dá pra escrever, eu vou escrevendo - na mão, no celular, no caderninho cheiroso que carrego na bolsa. 
  Às vezes é preciso esperar nascer uma nova idéia
  Esperar o acontecer passar pela janela do ônibus. 
Às vezes só faltava eu me dar conta. 
  Cavocar/catucar/futucar/ textos antigos, que já nem lembrava de ter escrito. 
  Ser paciente com os que precisam de tempo pra madurar (assim como eu). 
  Ser generoso com aqueles que só precisam de uma roupa nova.
E quando você ai pára pra ler esse pedaço de mim, esse pedaço se torna um pouco seu também. 
  Se virou sorriso, se virou beiço, pouco importa... chegou aí. 
  E assim eu me espalho...

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