quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Sentou pra descansar como se fosse...

Sábado.
Levantou da cama, passou café, pegou o livro e foi ler na cadeira preferida da varanda.
Terminou o capítulo, fechou o livro, encostou a cadeira, lavou a xícara do café, a deixou para escorrer e assim preparada, morreu.
Quis ir assim, sem muito reboliço. Não queria incomodação nem depois de morta.
Simplesmente sentou, fechou os olhos e se deixou ir.
Um tanto banal, mas totalmente livre. Dona da sua própria morte.

(e flutuou no ar como se fosse um pássaro...)

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