terça-feira, 26 de junho de 2012

Dia 3

Ao vasculhar, empurro caixas, afasto as teias, desmonto e esbarro em pilhas do que já foi um dia meu destino. Sento num canto pra lembrar de cartas antigas, amigos que como eu se afastaram tanto quanto puderam daquele caminho interditado.
Antes de fechar a porta, um caco de vidro enfiado no pé - Não vá embora, a gente ainda pode dar certo...
Sabe o que é, Passado... não é nada com você, o problema é comigo. Mas a gente se fala.

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