quinta-feira, 21 de outubro de 2004

era sempre o mesmo

ela sentada na janela, maldizendo o vento que entrava e arrepiava as maçãs de seu rosto.

era o mesmo amor de sempre, aquele velho:
que ora capengava pelas escadas, ora corria pelos jardins.

acho que era outono.
fechou a janela e achou melhor buscar um novo amor


abriu o livro e sorriu:
estava tão perto e nem tinha notado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário