QUEM ME CONHECE sabe (ou imagina) que eu sento sempre no mesmíssimo lugar.
O primeiro banco do lado do sol, onde não chacoalha, dá pra ler, e ainda consigo enxergar tudo.
E todo dia passa do meu lado um cara numa bicicleta vermelha tão linda,
tão linda e vermelha,
que tenho vontade de descer do ônibus,
largar tudo e sair correndo atrás dele,
só pra perguntar se a bicicleta tem telefone.
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