TAVA AGARRADA no postinho do ônibus como se estivesse numa montanha russa.
(é, talvez estivesse mesmo meio parecido)
Ela não deixava ninguém se segurar, ninguém passar
e bem pediram com licença antes de tentar
a infálivel tática do empurrão.
Nada. Ela continuava imóvel.
Pelo jeito ela não pensava em se soltar tão cedo dali.
Já pensou quando recolherem o ônibus as 23:57 no terminal do Capão Raso, e ela ainda agarrada ali, só faltando gaguejar
- Na-a-a-aooo, tô bem aqui! Eu vou ficar! Podem ir!
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