Corri pra botar minha voz, meu canto, meu som, meu cheiro e minha cor em tudo que estava desbotado pelo seu olhar tão severo.
Naquele banco, flores frescas e brilhantes para celebrar a vida - você lembra que cor a vida tem?
Teu grito tentou aquietar meu riso. Teu olhar criticar a minha dança. Tua língua maldizer minha criança. Me escondi de toda graça de tanto ouvir que ser feliz era pecado.
Pecado mesmo é viver nessa gaiola moral - onde a moral só da seu nome e nunca as caras.
Você foi embora e a casa é minha agora outra vez.
Então me esbaldo com gosto nos meus absurdos, na fumaça das ervas cheirosas, na música que me arrepia e meus pecados horríveis todos.
Feliz como um passarinho se banhando na poça de lama.
A cor da vida não pinta quem tem a alma preta e branca.
Um forte gostinho de poesia nesse...muito bom ter suas palavras pra visitar novamente..;)
ResponderExcluirMa oee meu bem! Bom te ver por aqui. Pois é, Manoel deixou marcas no meu coração, hahaha! Só falta tu, tatu, pega esse lápis! Beijo!
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