As mesmas pegadas no chão do apartamento.
A mesma cara do retrato em cima da cômoda.
Quem será o novo eu neste admirável mundo novo?
Comentam as bocas que nada há de novo realmente, mas definitivamente, nada aqui reconheço como meu.
A mesma cara, mas não reconheço aquele olhar, mesma boca mas não suporto aquele tom, o mesmo eu e mesmo assim, não poderia ser mais diferente de mim.
Anos luz de distância daquela cara do retrato. Da cômoda.
Mesmo assim estou aqui, colecionando essas fotos, esses eus que vão ficando pelo caminho.
E não somos apenas o caminho? Gostei muito :)
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