Ao vasculhar, empurro caixas, afasto as teias, desmonto e esbarro em
pilhas do que já foi um dia meu destino. Sento num canto pra lembrar de
cartas antigas, amigos que como eu se afastaram tanto quanto puderam
daquele caminho interditado.
Antes de fechar a porta, um caco de vidro enfiado no pé - Não vá embora, a gente ainda pode dar certo...
Sabe o que é, Passado... não é nada com você, o problema é comigo. Mas a gente se fala.
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