As palavras vão falando por si mesmas, essas danadas!
Dão mais cabo das coisas do que podemos nos dar conta.
Pois veja, um texto aparece por ai,
e não raro aparece junto, um sujeito pra reclamar:
"Você tá falando de mim",
"Eu SEI que você tá falando dele/deles/dela/delas" - Peraí, não foi bem isso que eu quis dizer, a gente até se defende;
"Mas olhe só, como você pode, depois de tudo...(lágrimas)"
Não adianta. O cliente sempre tem, mas o leitor geralmente nunca tem razão. Ou também o escritor, vai saber. As palavras fazem o que bem querem com o entendimento da gente. Ou você acha que não? (Hein, cuidado!)
E dai enquanto os reclamões fazem sua arte, os que escrevem ficam presos na sua própria libertação.
(E não venha reclamar...)
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