segunda-feira, 22 de novembro de 2010

já passou

tudo o que é escrito
é preso parado e vivo
como se uma parte de nós ficasse pra sempre ali para nos lembrar
ou nos fazer voltar ser de novo (velho)

o eu que já não sou mais
como o túmulo de nossos erros e ingenuidades
é apenas o passado acenando ali

insônia

às vezes eu não tenho sossego dentro da minha própria carcaça;
meus pensamentos se 
acotovelam se amontoam brigam e se confundem

todos querem se pensar ao mesmo tempo
um minutinho exclusivo;
ser o pensamento que não sai da minha cabeça.

de preferência aquele que me tira o sono.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

sobre engolir

quando você terminou o café 
e foi-se embora
ficou o dilema
esfriando o que sobrava dos meus ânimos.

é de se falar tudo aquilo que precisa 
ou se esperar tudo aquilo que se teme?

assim você foi, sem ouvir e sem temer.

(ficou pra mim de sobremesa)

sorriso amarelo


quando você me fala de tudo aquilo
que você sente ai dentro do peito
eu não acredito
não sei se é tua a ilusão ou minha
mas alguém aqui não sabe do que está falando...